segunda-feira, 1 de março de 2021

domingo, 28 de fevereiro de 2021

sábado, 27 de fevereiro de 2021

Após um longo e tenebroso inverno...

...a Imprensa São-Paulina ensaia um retorno.

domingo, 27 de março de 2011

100!




100 palavras!

Gol 100, no time 100estádio, 100história, 100libertadores, 100ternada!

Rogério Ceni é o maior jogador da história do São Paulo Futebol Clube!

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Intrigas e mais intrigas

A essa altura, todo mundo está parabenizando Ricardo Teixeira pela habilidade de conseguir descontruir o Clube dos 13, depois de ter falhado na primeira tentativa pela via eleitoral, ao tentar emplacar Kleber Leite como presidente da entidade. O pano de fundo é a famigerada disputa pela Taça das Bolinhas, mas o motivo concreto é a negociação pelos direitos de transmissão dos próximos campeonatos brasileiros.

Todos estão comentando como RT semeou a discórdia ao permitir que a Caixa entregasse a taça ao SPFC, para depois "reconhecer" o título do Flamengo em 1987 e criar um clima entre as duas agremiações que servisse como desculpa para o rompimento.

É um jogo de xadrez, sem dúvida, e o SPFC ficou isolado. Mas é duro avaliar as decisões da diretoria sem saber quem fez o quê primeiro. Será que ainda temos alguma carta na manga?

Lembro a todos o que motivou JJ a apoiar Fabio Koff, contra Leite e RT, no Clube dos 13. Ele já sabia que o Morumbi seria excluído da Copa-2014. Por conta disso, antes mesmo do anúncio, fez o primeiro movimento belicoso (e quebrou a atitude subserviente que vinha tendo com RT, inclusive votando em favor do cartola na última eleição da CBF) e se alinhou com Koff. Resultado: o Morumbi foi excluído da Copa.

Será que não aconteceu algo semelhante no caso da Taça das Bolinhas? Não sei se a entrega pela Caixa foi feita com anuência da CBF. O fato de que não havia ninguém da confederação por lá faz supor que não. A entrega deve ter sido tratada entre Caixa e SPFC diretamente. Por que?

Porque a CBF pretendia usar (como usou) o poder de "referendar" o título de 1987 do Flamengo como moeda de troca pela ajuda do clube da Gávea na implosão do Clube dos 13, arquitetada por RT e Andrés Sanches. Como medida preventiva, o SPFC pode ter ido lá buscar a taça. Assim, quando RT reconhecesse o título do Fla em troca do rompimento com o Clube dos 13, JJ pudesse trocar o apoio renovado ao Clube dos 13 pela taça.

Será que estou fazendo algum sentido? Será que estou viajando na maionese? Seja como for, o SPFC está perdendo um poderoso aliado, enquanto nosso presidente supostamente se delicia com a Taça das Bolinhas... como contornar? É de meu entendimento que a merda já está feita. E a maior das vergonhas será JJ, depois de fazer tanta cagada, ser eleito de forma irregular por um conselho deliberativo omisso e hipócrita (para não dizer vendido) para cumprir um terceiro mandado que o estatuto, em tese, veta. É duro, mas o Tricolor está se rebaixando a algumas das vergonhas antes reservadas apenas a seus rivais...

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Sobre os campeões por fax

Como a galera reparou, estou sem tempo até pra reclamar da vida, que dirá do São Paulo... mas essa história recente dos campeões por fax e a mudança da contagem dos títulos brasileiros me obrigou a voltar, nem que seja por alguns breves parágrafos.

É claro que quem ganhou "novos" títulos está com sorriso de orelha a orelha. Mas tenho certeza de que, em seu íntimo, até eles se perguntam: faz algum sentido essa mudança?

Oficialmente, todos eles declaram: Claro que sim! Querem então me convencer de que Pelé nunca foi campeão brasileiro? Que o futebol brasileiro só começou em 1971, quando disputou-se o primeiro Campeonato Brasileiro?

Tenho uma resposta ousada, posto que, de início, soará absurda: sim, o futebol brasileiro só começou em 1971.

O que havia antes?

Os historiadores podem responder: o futebol no Brasil nasceu fortemente regionalizado. Quais eram os torneios mais importantes da temporada do início do século até os anos 70? Os estaduais. Não havia campeões nacionais porque não existia a ambição de realizar campeonatos com essa escala. Estamos falando de uma época em que o (pouco) dinheiro do futebol vinha da renda das partidas. Nada de boladas milionárias pelos direitos televisivos ou um sistema de transporte aeroviário que permitisse partidas semanais espalhadas pelos quatro cantos do país. Era muito mais interessante preservar o interesse local com campeonatos locais, disputados localmente.

Em nome do espetáculo, havia um embate muito interessante: criavam-se selecionados dos estados, que disputavam torneios e amistosos entre si. Eram grande chamarizes para as convocações do time nacional. Leônidas da Silva, por exemplo, jogou pela Seleção do Rio de Janeiro e pela Seleção de São Paulo, além de vestir a camisa do Brasil na Copa de 1938.

O próprio fato de que havia selecionados estaduais mostra o nível de descentralização do futebol brasileiro.

A Taça Brasil foi criada em 1959 não para definir um campeão brasileiro, mas sim eleger o classificado do país para a nascente Taça Libertadores da América, a ser realizada pela primeira vez em 1960. A Taça Brasil era disputada pelos campeões estaduais, em regime de mata-mata.

Não sei se o leitor se lembra, mas a Copa do Brasil, até a CBF resolver inventar a figura dos "times convidados" e expandir o número de participantes (aconteceu no fim dos anos 90, começo dos 2000, se não me engano!), era disputada exatamente da mesma maneira: entre os campeões estaduais, em regime de mata-mata. Entretanto, ninguém ousa dizer que o campeão da Copa do Brasil é o campeão brasileiro.

A Taça Brasil claramente é a antecessora da Copa do Brasil. Não do campeonato brasileiro.

O Torneio Roberto Gomes Pedrosa já representa uma outra história. Ele mostra o momento em que o futebol brasileiro começou a se tornar realmente brasileiro, no contexto dos clubes. Com o crescimento do torneio Rio-São Paulo, que reunia as principais forças das duas maiores potências do país, começou a ser interessante reunir participantes de outros estados, de forma seletiva. Era o embrião do que viria a ser o Campeonato Brasileiro.

Qual a diferença entre um e outro? O segundo resulta de uma real estruturação do futebol brasileiro para abrigar um grande campeonato nacional de clubes. O primeiro foi como um "projeto piloto", que demonstrou a viabilidade da empreitada, em escala menor e com ausência de forças importantes do futebol brasileiro.

Hoje, os campeonatos estaduais são quase um incômodo no calendário. Com a política de reescrever a história e promover os "campeões por fax", a CBF está apagando dos livros a razão pela qual os campeonatos estaduais existem e, quiçá, devem ser preservados: eles foram os germes do nascimento do que hoje se chama de futebol brasileiro. Tudo começou com o futebol paulista, o futebol carioca, o futebol mineiro, o futebol gaúcho, o futebol baiano, o futebol pernambucano, o futebol paranaense...

Mas não. A partir de agora, com uma canetada, o Brasil já tinha uma estrutura nacional de clubes consolidada desde 1959. Tão consolidada, aliás, que chegou a ter dois campeões nacionais no mesmo ano, enquanto a Taça Brasil e o Robertão foram disputados simultaneamente!

É um desserviço ao registro histórico, senhores!

Eu não entendo porque o Santos, por exemplo, tem dificuldade em se orgulhar de ter conquistado o pentacampeonato da Taça Brasil, que reuniu os campeões estaduais em embates emocionantes! Por que mudar de nome vai tornar esse campeonato mais interessante? Certamente isso servirá apenas para apagar seu próprio brilho e seu momento histórico.

Mas, enfim, de entidades como a CBF, que não preservam sequer o dinheiro público, eu devo esperar que se preocupem com o registro da história?? Sem chance.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

75 anos de glórias! PARABÉNS SPFC!

Quem diria que em 16/12/1935 seria refundado o maior e mais querido clube do mundo ein?

O Maior do Mundo completa hoje 75 anos de existência em sua refundação, muitas glórias estão por vir mais e que continuemos no topo do mundo, vanguardista como sempre!

Parabéns São Paulo Futebol Clube!